Algo há em Deus que desacontece

por rogério

“Algo há em Deus que desacontece.” por n. r. que é araújo - pulhica até ao fim

Ó Sr. n. r. que é araújo, vai-te lixar, que esta frase está muito boa. Tive de ir pesquisar ao google para ter a certeza que não estavas a copiar ninguém. O que falta mesmo é que expliques o que isto quer dizer. Claro que eu daqui a umas linhas vou fazer um comentário que vai deambular sobre o assunto, mas teria muita mais piada se tu fizesses um e ao mesmo tempo eu fizesse um e depois comparávamos as brilhantes deduções, alimentando o ego em exaltações transcendentes de urras e salvas de palmas em pé para mostrar a todos o elitista respeito que mascaramos demonstrar. Ó mãe agora é que foram elas, ai o que ele disse.
. Claro que desacontece, quer-se dizer nem chega a acontecer. Até sou mesmo herói para iniciar aqui uma nova novela Dan Browniana, e habilitar-me a ser conhecido por best seller e tornar-me mais uma ovelhinha, mas é por um bem maior, e deixo acontecer. Cá vai então:
(outra coisa, estou a escrever isto com o prego a fundo, nada dessas loucuras de liras poéticas e afins, é nu e cru como se estivesse a falar para mim à 20 anos atrás)
. Deus? Ó meus amigos! Deus não existe, espera lá segundo diz o outro: Deus está morto. Ò que desaconteceu de vez.
Não, não, nada disso, vamos levar as coisas mais a sério. Agora é que é a verdadeira novela:
. Deus é humano. Sim por isso é que o divino desacontece. Ora vejamos; andamos por aqui sem saber coisa nenhuma do porquê do existir, e decidimos criar Deus para explicar toda a ignorância que nos une. Mas se Ele é criado por nós, então é de origem humana, e limitado ao que exigimos que Ele justifique. Deixa de acontecer se nada mais quisermos dEle.
. E pum catrapum catrapum tás tás.. ai o que ele disse, ai o que ele disse, some-te coisa ruim, some-te belzebu, que cá de cima atiro-te um raio que te humilda em três actos que é uma beleza.
– E dizes que Eu não existo? Que tu é que Me crias-te? Tamanha ousadia, ausência total de fé, que chego mesmo a perguntar-Me se te devia ter dado vida para começar. Andais sempre a questionar-Me o porquê de ter criado o mundo que habitais da maneira como o fiz, que poderia muito bem ter eliminado o Mal da equação – ó vá lá! Eu dei-vos o livre-arbítrio, só tendes mesmo é de vos repreender a vós próprios pelo estado a que deixas-te a sociedade chegar.
– .
– Estás com medo? Pois deves temer o que o futuro te espera. E não venhas dizer que eu desaconteço, por ele não te ser venturoso. Andas a cavar o antro onde vais passar os teus dias. Sim Vou-te acolher aquando da redenção final, como a ovelhinha tresmalhada que embaraçada pede para entrar no curral, depois da hora que o pastor elegeu segura, longe do lobo que ronda na procura de companhia para passar a noite. Mas até lá, ai que dói ai que dói, mas são cabeçadas na parede, que tu próprio colocaste na frente do teu caminhar.

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